De acordo com grupo de cientistas que publicou este estudo no jornal científico Reproductive Biology and Endocrinology, as evidências sugerem que as mulheres grávidas em tratamento de substituição com metadona continuam a consumir outras drogas por isso, defendem que estas mulheres devem ser monotorizadas com cuidado redobrado.
O consumo de heroína e/ou cocaína durante a gravidez tem efeitos no crescimento do feto, levando muitas vezes a nascimento permaturo ou aborto espontâneo. A substituição de heroína por metadona resulta normalmente num aumento do peso do feto e numa diminuição dos nascimentos prematuros.
No entanto a metadona não está isenta de problemas, sendo responsável por vários sintomas negativos para o bébé, pós-parto.
Uma equipa da Universida de Zurich testou os efeitos de metadona e de metadona combinada com heroína e cocaína em 24 placentas (de mulheres saudaveis, após terem dado à luz).
Os cientistas descobriram que quando administrada isoladamente, a metadona conseguiu diminuir a quantidade de químico (usado no teste) capaz de penetrar nos tecidos. Mas que quando à metadona se juntou cocaína ou heroína, a quantidade de químico que se introduziu nos tecidos aumentou.
Patrick O'Brien, consultor e porta-voz do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists afirma que os testes laboratoriais terão que ser repetidos antes que se tirem conclusões e que de qualquer modo o tratamento com metadona é a melhor opção disponível neste momento, mesmo para as mulheres grávidas, que pelo menos assim serão seguidas por um médico.
FONTE: http://news.bbc.co.uk/2/hi/health/8092732.stm
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