Um estudo recente recorreu à imagiologia cerebral para avaliar os danos provocados pela ecstasy no cérebro. Inicialmente foram examinados os cérebros de 188 jovens voluntários, todos eles prováveis futuros utilizadores de ecstasy, mas que até à data não tinham consumido aquela droga. Dezassete meses mais tarde, os testes foram repetidos e os sujeitos divididos em 2 grupos: 59 referiram ter consumido doses esporádicas e baixas de ecstasy (uma média de 6 pastilhas por utilizador) e 56 continuavam sem qualquer consumo. Apesar de não se terem verificado alterações relacionadas com o sistema serotoninérgico, os resultados mostram alterações significativas na circulação sanguínea em várias áreas cerebrais, alterações na matéria branca e danos em alguns axónios, ou seja alterações na transmissão de impulsos entre neurónios.
Estes novos dados confirmam a neurotoxicidade da ecstasy, mesmo quando utilizada em baixas doses.
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