Talvez por não ter um consumo muito expressivo, pouco se sabe sobre os mecanismo de acção deste alucinogéno no cérebro.
Tradicionalmente, e como resultado da investigação produzida sobretudo na década de 90, a acção do LSD é ligada apenas aos receptores serotoninérgicos, tal como é mostrado, por exemplo, aqui (rato branco sentado no chão...).
No entanto, basta comparar as características do consumo de Ecstasy (que se sabe actuar de forma preponderante no sistema serotoninérgico) com as características do consumo de LSD, para perceber que algo está mal explicado.
Apesar de haver um número muito reduzido de estudos recentes sobre esta droga, hoje já está demonstrado que o LSD actua inicialmente nos receptores de serotonina, mas que a sua acção se entende depois aos receptores dopaminérgicos e também de glutamato, o que ajuda a explicar as alterações na percepção sensorial induzidas pelo consumo.
Ainda assim, muito há por esclarecer sobre LSD! por exemplo, é claro, para muito investigadores, que a acção do LSD terá de passar pelo tálamo, uma região do cérebro que "gere" a distribuição da informação sensorial a diferentes áreas do córtex , para que seja processada e interpretada; e como tal, está necessariamente envolvida nas alucinações produzidas pelo consumo de LSD.
O efeito tanto em mata borrão como em micro do LSD tem estudos, e varios artigos escritos por pessoas que falam com conhecimento de causa e outras nem por isso. Foi uma droga da moda na decada de 60 e no nosso País esteve em alta em festas privadas, ou não, nos anos 90. Neste momento tem um forte concorrente e triplamente mais perigoso (ou não) que é o MDMA... é consumido tão naturalmente e de forma tão descontraída que quando te apercebes já tens o cérebro frito. Circula mais do que qualquer outra coisa.
ResponderEliminarnós sabemos! visita a nossa campanha nas escolas, e o site, e sim, o efeito da MDMA não se compara, a longo prazo, ao do LSD
ResponderEliminaros links estão no cabeçalho do blog