16 janeiro 2009

National Geographic: World's Most Dangerous Drug

Documentário da National Geographic sobre a metanfetamina.





Parte 1




Parte 2




Parte 3




Parte 4




Parte 5





Parte 6




Parte 7




Parte 8




Parte 9


15 janeiro 2009

Campanha Publicitária do Meth Project

O Meth Project é um programa de prevenção em grande escala com o objectivo de evitar o consumo de metanfetamina. A campanha passa entre outras actividades por uma campanha de marketing baseada em trabalhos de investigação sobre os efeitos da metanfetamina e o seu impacto na vida dos consumidores. Vejam alguns exemplos da campanha:



















Metanfetaminas

A metanfetamina ainda não é uma droga muito comum na Europa mas é uma das mais consumidas em países como os Estados Unidos, Japão e Brasil. É normalmente chamada ice, cristal, speed e meth. Da família das anfetaminas, esta droga é um poderoso estimulante que provoca euforia, aumento do estado de alerta e da auto-estima, diminuição do apetite e da fadiga.

Um dos principais motivos da sua rápida disseminação em países como os Estados Unidos deve-se ao facto de ser uma droga relativamente barata e ter efeito durante mais tempo, até cerca de 12 horas.

O baixo preço da metanfetamina deve-se ao facto desta ser muitas vezes sintetizada em laboratórios caseiros. A maioria dos químicos necessários são acessíveis a qualquer um e a síntese é relativamente simples de fazer, por alguém com conhecimentos de química.


Imagem de DEA - U.S. Drug Enforcement Agency em http://a.abcnews.com/WNT/popup?id=2690438


Um dos principais problemas da metanfetamina nos EUA são os laboratórios clandestinos, muitas vezes descobertos por causa de explosões causadas por acidentes com os químicos muitas vezes corrosivos e altamente inflamáveis.



Ricos para a Saúde e problemas associados ao consumo:


. stress cardiovascular – aumento dos batimentos cardíacos e pressão sanguínea, taquicardia e palpitações;

. doses elevadas aumenta o risco de ataque cardíaco e AVC;

. aumento da temperatura corporal, hipertermia, pode ser perigoso em certos ambientes e pessoas vulneráveis;

. é muito frequente dificuldades em dormir, levando até a períodos de privação de sono;

. a privação de sono leva a confusão cognitiva, confusão, alucinações e paranóia, falta de noção do perigo e de capacidade de tomar decisões, incapacidade de conduzir;

. a diminuição do apetite leva com o tempo a problemas de saúde como anorexia, anemia, stress físico e mental, problemas de saúde oral;

. um efeitos mais visíveis nos consumidores de metanfetamina são os problemas nos dentes e gengivas, perda de dentes, dentes podres, gengivas inflamadas;



. a paranóia associada a alucinações é comum no uso de metanfetamina mesmo em utilizadores sazonais. O uso continuo e crónico desta droga pode levar a problemas de saúde mental a longo prazo;

. em doses elevadas causa dano nos neurónios de serotonina e dopamina e o uso prolongado desta droga conduz a evidentes problemas neurológicos e comportamentais;

. a metanfetamina em doses elevadas causa sobre aquecimento e estimulação ao ponto de conduzir a danos nos rins;

. causa dependência;

. o uso regular leva à necessidade constante de tomar doses mais elevadas e mais frequentes para ter efeitos idênticos aos iniciais


NUNCA tomar nenhum tipo de anfetaminas se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente medicamentos inibidores da MAO (por exemplo alguns antidepressivos).




14 janeiro 2009

Ecstasy em baixas doses, tóxico?

um estudo da Universidade de Amesterdão

Um estudo recente recorreu à imagiologia cerebral para avaliar os danos provocados pela ecstasy no cérebro. Inicialmente foram examinados os cérebros de 188 jovens voluntários, todos eles prováveis futuros utilizadores de ecstasy, mas que até à data não tinham consumido aquela droga. Dezassete meses mais tarde, os testes foram repetidos e os sujeitos divididos em 2 grupos: 59 referiram ter consumido doses esporádicas e baixas de ecstasy (uma média de 6 pastilhas por utilizador) e 56 continuavam sem qualquer consumo. Apesar de não se terem verificado alterações relacionadas com o sistema serotoninérgico, os resultados mostram alterações significativas na circulação sanguínea em várias áreas cerebrais, alterações na matéria branca e danos em alguns axónios, ou seja alterações na transmissão de impulsos entre neurónios.

Estes novos dados confirmam a neurotoxicidade da ecstasy, mesmo quando utilizada em baixas doses.